sábado, 16 de julho de 2016

 A maioria dos pastores evangélicos interpreta errado a Carta aos Gálatas.


E isso leva grandes e graves enganos às suas doutrinas, como veremos

Eu, Waldecy Antonio Simões, internauta ativo na propagação da Palavra de Deus, pertenço a uma das 398 congregações pelo mundo que santificam o sábado como o Dia do Senhor, portanto somos os remanescentes que não aceitaram a subserviência aos papas romanos de tantos erros, servos de Satanás. Siga o Link:


http://gospel-semeadores-da.forumeiros.com/t12521-todas-as-igrejas-que-guardam-o-sabado. 

“Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo”. Romanos 9:27

Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade?  Gálatas 4:16.

“...há alguns que vos inquietam e querem transtornar o Evangelho...”.  Gálatas 1:7

“Eu quereria que fossem cortados aqueles que vos andam inquietando”.  Gálatas 5:12).

Antes de entrar no mérito da questão proposta, vamos a um prefácio:

Cansado, triste, chateado e desconsolado por causa do despreparo e da ignorância espiritual de alguns, do farisaísmo e até da hipocrisia da maioria dos pastores evangélicos, até dos mais famosos por todo o mundo, resolvi apontar seus crassos erros bíblicos, tais como “Jesus nos resgatou das maldições das leis”, "  ou "as leis foram pregadas na cruz por Cristo", onde por esses e por outros preceitos isolados ou não, por ignorância ou por pura conveniência doutrinária, atribuem as leis malditas citadas pelo apóstolo Paulo às leis do Decálogo do Senhor Deus, como se tal coisa fosse minimamente possível. 

“Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obrasas quais Deus preparou para que andássemos nelas”.   Efésios 2:10

Para quem se aplica a estudar a Carta aos Gálatas, dividida pelo homem em seis capítulos, vai notar que Está Escrito, bem claramente, que havia um grupo de Gálatas rebeldes à simplicidade do Evangelho, pretendendo que certas ordenanças antigas da tradição israelita integrassem o Evangelho, mas como se tratavam de leis escravas, que por isso mesmo só vigoraram até João (Batista). Lucas 16:16 o apóstolo Paulo revidou com severa autoridade, não permitindo que corrompessem o Evangelho da Graça e da Liberdade. Não liberdade das leis (impossível), mas liberdade das leis antigas, retrógradas, que até matavam.

“...há alguns que vos inquietam...”.  Gálatas 1:7

“Eu quereria que fossem cortados aqueles que vos andam inquietando”.  Gálatas 5:12).

Esse grupo rebelde dos gálatas 
não se conformava que as leis antigas, as de seus pais, das suas tradições, muitas vezes seculares, a partir de Jesus deixaram de existir na implantação da Nova Mensagem de Deus à Humanidade. Curiosamente, mesmo que não notado, isso caracterizou-se em mais um milagre grandioso de Jesus: Fez os judeus, em boa parte deles, abandonarem as ordenanças antigas, suas tradições antigas, suas leis antigas, enraigadas profundamente em suas almas, mesmo que algumas delas se caracterizassem como cargas pesadas  -  segundo o próprio Jesus, abaixo colocado  -  a favor da Religião da Graça, pois realmente foi difícil. Mas Está Escrito que tais leis, retrógradas, que escravizavam, que amaldiçoavam e que até podiam matar dentro da lei, só vigoraram até João, ou seja, até Jesus.  Lucas 16:16.

“Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com seu dedo querem movê-los...”.  Jesus, em Mateus 23:4, se opondo contra os fariseus e suas leis retrógradas, as mesmas condenadas pelo apóstolo Paulo.

A Verdade, como provaremos abaixo, é que as leis do Decálogo formaram os fundamentos do Evangelho, como também foram promulgadas por Deus para a humanidade, pois Está Escrito que o Senhor não faz distinção entre pessoas ou raças.  

Mesmo que resumidas, as 10 leis regulam perfeitamente todas as relações entre os homens e Deus e entre eles próprios,
 pois se todos obedecessem a essas leis de Deus o mundo seria um paraíso na Terra. Não haveria roubos, assassinatos e outros crimes; não necessitaríamos de muros, de fechaduras, de polícia, de exércitos, de armas, etc. etc.  Por isso, mostraremos, sob as Escrituras, que quando o apóstolo Paulo repudiava as leis, essas nada tinham a ver com as leis do Decálogo.  


Para os que teimam em não aceitar isso, para esses provaremos, aqui a agora, que as Leis do Monte Sinai são perpétuas e absolutamente “imexíveis”, por isso mesmo, o tal domingo inventado pelo papado romano jamais integrará o Evangelho como o dia do Senhor, como querem os fariseus de hoje.

Vamos, então, colocar aqui os preceitos da Carta aos Gálatas mais usados pela maioria dos pastores citados na tentativa de burlar as leis de Deus, por pura conveniência doutrinária ou pelo menos na tentativa inútil de anular uma só delas, pois essa se consolida como uma pedra bem pontiaguda no sapato deles todos. Vejamos a VERDADE DE DEUS, impossível de refutar dentro da honestidade. Vem bem ao caso uma declaração de Paulo a um grupo de gálatas rebelde:

Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade?  Gálatas 4:16.

 “Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com seu dedo querem movê-los...”.  Jesus, em Mateus 23:4, se opondo contra os fariseus e suas leis retrógradas, as mesmas condenadas pelo apóstolo Paulo, pois quanto às leis do Decálogo, veremos agora como o apóstolo Paulo se referia a elas:

A hora da Verdade do apóstolo Paulo: Principalmente na Carta aos Gálatas, ele abominava as leis que só vigoraram até João, mas quanto às leis do Decálogo, se confessa escravo delas:

  “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mentesou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado”. Romanos, 7:25.

 “Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus”. Romanos, 7:22.

“Para Deus não há diferença de pessoas. Assim, pois, todos os que sem a lei pecaram, também sem lei perecerão; e todos os que com a lei pecaram, mediante a lei serão julgados, porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas todos os que praticam a lei hão de ser justificados”.  Romanos, 2:12.  Aqui, Paulo, novamente, ressalta o valor dos Mandamentos, e lembrando que são Dez!

 “... se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações”. Paulo, em Romanos, 16:25.

A colocação: "Entre todas as nações" perpetuam as leis, pois todas as nações significa as passadas e as futuras até a Consumação dos Séculos. Portanto, até o Grande Dia de Jesus, as leis terão que ser obedecidas, pois formam promulgadas e propagadas justamente por isso.  Mas quem não se importa com sua Salvação na Eternidade, muito menos se importará em Obedecer aos Mandamentos de Deus, os do Decálogo, que são 10, e aí tudo ficará por conta dele no Grande Julgamento.




 Paulo, o santo em vida, revela que não haveria pecado sem que houvesse antes a Lei instituída, promulgada e propagada e ainda cita uma das leis do Decálogo provando que se referia, de fato, às Dez Leis: Não cobiçarás.

 “Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça se a lei não dissera: Não cobiçarás”. Romanos, 7:7.

 “Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento é santo,  justo e bom”. Romanos, 7:12.

 Então, o Evangelho nos prova que Paulo jamais abominou uma só das 10 leis do Decálogo, ao contrário, imitando Jesus no Sermão do Monte, legitimou-as como os fundamentos do Evangelho de Cristo. Na Verdade, Paulo praticava a OBEDIÊNCIA ao Senhor, a primeira condição para a Salvação, como veremos. 


Vede: Proponho-vos hoje  Bênção ou Maldição.  Bênção se obedecerdes aos mandamentos do Senhor. Maldição se não obedecerdes aos mandamentos do Senhor vosso Deus...   O Senhor, em Deuteronômio,   11.26.

E os mandamentos são 10:

. “Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do Senhor teu Deus, para não cuidares em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que hoje te ordeno, então virão sobre ti todas estas maldições, e te alcançarão”.  Deuteronômio 28:15

 Não nos esqueçamos de que Está Escrito que Jesus nomeou, com plena autoridade divina, como filhos do diabo os fariseus de ontem e de HOJE, que constantemente o acusavam em público de desrespeitar as leis. Então, quando nos atermos, no Evangelho, a qualquer acusação dos fariseus contra Jesus, supostamente por ele ter violado uma só da leis de Deus, principalmente o Quarto Mandamento, se tratava do próprio Adversário tentando atrapalhar e corromper, ao máximo possível, a implantação divina da Nova Mensagem, que tirava o povo das trevas para a Luz, da escravidão e das ordenanças retrógradas e até do pavor da morte por esfacelamento corporal a pedradas para a LIBERDADE, para a GRAÇA, para uma nova vida sem aquelas cargas pesadas. (Jesus anulou a lei da morte ao salvar a pobre mulher adúltera) 

Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira. Mas, porque vos digo a verdade, não me credes”.   João 8:44 - 45

“Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque no sábado curei de todo um homem? Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça”.  Jesus, em João 7:23 a 24

Um dos grandes erros dos pastores evangélicos, parte deles, é que interpretam erradamente que a LIBERDADE e a GRAÇA citadas no Evangelho se caracterizariam como um tipo de libertação das leis do Decálogo, como se isso fosse possível. Impossível! Mas impossível mesmo! 

Para isso, valem-se erradamente de certos preceitos de Gálatas, interpretando que Jesus teria nos livrado das leis malditas e escravizantes, atribuindo essas leis aos Dez Mandamentos, afirmando, sob Satanás, que “Jesus cumpriu as leis por nós e agora não temos mais que cumprir”. É uma imbecilidade maldita e grotesca julgar que não precisamos mais de leis!  

Mas a verdade é que esses pastores, na maioria, despreparados ou pela dificuldade da observação de todas as 10 leis, defendem, erradamente a anulação delas todas apenas por causa de uma só lei que os incomoda bastante. Por causa de uma só lei do Decálogo pretendem desmerecer todas elas como veremos, como se isso fosse minimamente possível.

   
  Bem, vamos agora à Carta aos Gálatas, na tradução Almeida:

https://www.bibliaonline.com.br  

“Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o Evangelho de Cristo”.  Gálatas 1:6,7

Acima, o apóstolo Paulo, que escrevia e falava sempre iluminado pelo Espírito Santo de Deus, repreende um grupo de Gálatas, inconformado com a visível anulação das leis de sua tradição secular na implantação do Evangelho: 

Repetindo, pela importância:

...mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o Evangelho de Cristo”.   Gálatas 1:7.  Um grupo rebelde.

Vejam que a Palavra Escrita de Deus acusa um grupo de Gálatas de tentar perverter o Evangelho, e isso é importante ressaltar, pois todas as acusações e colocações seguintes do apóstolo Paulo são dirigidas especificamente a esse grupo. E quando ele cita as leis como nocivas, nunca e jamais poderia estar se referindo às leis do Decálogo, pois, com respeito a essas, ele ressaltou-as como imprescindíveis no Evangelho e ainda revelou-se escravo delas:

 “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado”. Romanos, 7:25.

 Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus”. Romanos, 7:22.

Para aqueles que alegam que o Decálogo foi dado aos israelitas e que por isso não vale para nós outros (que absurdo) Paulo os desmente:

 “Para Deus não há diferença de pessoas. Assim, pois, todos os que sem a lei pecaram, também sem lei perecerão; e todos os que com a lei pecaram, mediante a lei serão julgados, porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas todos os que praticam a lei hão de ser justificados”.  Romanos, 2:12.  Aqui, Paulo, novamente, ressalta o valor dos Mandamentos, e lembrando que são Dez!


O apóstolo Paulo reafirma as Leis do Decálogo que foram estabelecidas pelo Criador para obediência por todos de todas as gerações, pelo menos por aqueles temente a Deus que buscam o Caminho para a Salvação:

  “... se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações”. Paulo, em Romanos, 16:25.

Segundo o Exemplo do Jovem Rico, 
 A Obediência a Deus Pai guardando os mandamentos do Decálogo é a primeira condição para a salvação:


  Paulo, o santo em vida, revela que não haveria pecado sem que houvesse antes a Lei instituída, promulgada e propagada e ainda cita uma das leis do Decálogo provando que se referia, de fato, às Dez Leis:

 “Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça se a lei não dissera: Não cobiçarás”. Romanos, 7:7.

Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento é santo,  justo e bom”. Romanos, 7:12.

 Então, estando perfeitamente esclarecido fundamentado no Evangelho que o apóstolo Paulo jamais poderia abominar as leis de Deus, as do Decálogo, sobraram para as leis antigas e retrógradas que só vigoraram até João, como Está Escrito, e que eram justamente essas tais leis que o grupo de gálatas pretendia que tivessem a continuação no Evangelho, principalmente a lei da Circuncisão, citada como nociva na Carta aos Gálatas e por todo o Evangelho. 

“Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema”.  Gálatas 1:9.

Como já colocado e provado acima, que Paulo reconhece as leis do Decálogo como imprescindíveis para a identificação dos pecados na procura do caminho para a salvação, Está Escrito no preceito acima que será amaldiçoado quem ensinar diferente. Portanto, quem ousar sugerir que as leis do Decálogo nos trazem escravidão ou maldição, que seja anátema (que seja amaldiçoado).

A seguir, Paulo relaciona, perfeitamente, um grupo de gálatas tentando transtornar o Evangelho ao tentar fazer valer a lei da Circuncisão a quem se convertesse ao cristianismo e ainda cita uma das leis escravas: A CIRCUNCISÃO:

“Mas nem ainda Tito, que estava comigo, sendo grego, foi constrangido a circuncidar-se.  E isto por causa dos falsos irmãos que se intrometeram, e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão, Aos quais nem ainda por uma hora cedemos com sujeição”.  Gálatas 2:3,4

Em Gálatas 2, de 2 a 15, Paulo admoesta o apóstolo Pedro que errou, tentando ser agradável ao grupo de gálatas que pretendia que a lei da segregação racial vigorasse, também, no Evangelho. A lei da separação racial não vem de Deus, pois se antes não eram permitidos casamentos de israelitas com estrangeiros para que não se misturassem com idolatria a outros deuses, no Evangelho da Graça tudo mudou, pois Está Escrito que todos somos iguais perante ele, tanto raças como pessoas e ainda em Efésios 2:14 Está Escrito que a parede que nos separava dos israelitas foi derrubada.

“Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde”.  Gálatas 2:21. Paulo declara que se as leis que escravizavamque só vigoraram até João, permanecessem no Evangelho, Cristo teria morrido em vão.

Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?  Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?   Gálatas 3:2,3  

Acima, Paulo abomina, novamente, as leis retrógradas, leis da carne,  as leis das obras da carne (tais como as leis da circuncisão, do sacrifício de animais nos templos, a lei da morte e outras mais) que nada tem a ver com a fé cristã. 

Mas atenção, as obras citadas no verso acima, nada a ver com as obras de caridade por amor ao semelhante, imprescindíveis para a salvação, mas sim, Paulo se referia às obras da carne, das leis da carne, ordenanças antigas, que por isso mesmo não vigoraram no Evangelho, valendo só até João Batista (Lucas 16:16).

 Isso está bem explícito no exemplo que Jesus nos deixou através do evento Jovem Rico, na Parábola do Samaritano, do Rico e Lázaro, e principalmente em Mateus, 25:31 a 44 onde Jesus nos revela, sinequaon, salvação pelas obras e a condenação pela falta delas. Em I Coríntios 13.13 Está Escrito que o amor (amor com obras) é maior ainda que a fé.  Confira. Mas confira mesmo!

“Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las”.Gálatas 3:10.

Esse preceito acima é o mais usado pelos ignorantes do Evangelho, pelos domingueiros, na tentativa da derrocada das leis de Deus, as do Decálogo.  Mesmo com muitas colocações no Evangelho a respeito da validade perpétuas das leis do Decálogo, de observação imprescindível para a salvação, há tolos, muito tolos, que se apegam ao preceito acima como se esse se referisse ao Decálogo. 


Quanto há boas obras, vejam como Paulo se refere a elas:


“Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas”.   Efésios 2:10

Mas as obras da lei citadas em Gálatas 3:10, são exatamente aquelas que o grupo de gálatas tentou fazer vigorar, também, no Evangelho da Liberdade e da Graçaque naturalmente abomina as leis citadas acima, principalmente a lei da morte a pedradas, a lei dos sacrifícios de animais nos templos, a lei da segregação racial, como também a lei da circuncisão, lei da carne, um tipo de operação de fimose, à faca e sem anestesia. Quanto a isso, imaginem o apóstolo Paulo, frente a um grupo de pagãos convertidos ao cristianismo, dizendo a eles:

Meus irmãos, dou graças pela vossa conversão à religião de Jesus, mas para que ela se consolide, é necessário que eu agora, com esta faca, corte o prepúcio de vossos pênis para que se cumpra a lei. Vai doer em todos e em alguns vai infeccionar, mas só assim vocês poderão pertencer à religião da Liberdade e da Graça de Jesus”. 

Que religião da Graça e da Liberdade seria essa se tivesse aceitado a lei da Circuncisão e outras ordenanças antigas? Se isso pudesse ter acontecido, continuaríamos nas Trevas da Ignorância (escravizados), á qual Jesus veio para trocá-la pela Luz. 

Se Paulo Paulo tivesse permitido que as leis das obras  (aqui no caso a Circuncisão) integrassem o Evangelho, como pretendia o secreto grupo de gálatas, onde estaria a Liberdade e a Graça de Jesus?  Por isso mesmo Paulo escreveu acima “que todos os que estão debaixo das leis das obras são malditos.

“E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé”. Paulo cita, novamente, as leis retrógradas, que por elas ninguém será justificado e PARA PROVAR ISSO, abaixo Paulo revela que seremos justificados pelas leis, e desta vez as LEIS DO DECÁLOGO:

Para Deus não há diferença de pessoas. Assim, pois, todos os que sem a lei pecaram, também sem lei perecerão; e todos os que com a lei pecaram, mediante a lei serão julgados, porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas todos os que praticam a lei hão de ser justificados”.  Romanos, 2:12.  Aqui, Paulo, novamente, ressalta o valor dos Mandamentos, e lembrando que são Dez!

Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”. Gálatas 3:13

Quanto ao verso acima, que trata das leis que só vigoraram até João (Lucas 16:16) já recebi, de pastores evangélicos que tentam, de todas as formas possíveis se verem livres do Quarto Mandamento do Decálogo, o do sábado bendito e abençoado, e invariavelmente colocam esse preceito tentando fazer de maldito o Decálogo.  Declaro que em todas as vezes, em todas as minhas respostas, limitei-me a indagar de todos eles, num tipo de santo desafio. Perguntei a eles:

"Irmão pastor, o senhor acha mesmo que as leis do Decálogo são malditas?  Então vou vou colocar aqui todas as 10 leis, uma a uma, e o senhor vai me responder
QUAL OU QUAIS SÃO MALDITAS.  Por favor, pode apontar apenas UMA que seja maldita?

Se o senhor aponta a lei do sábado, saiba que o Senhor Deus a elegeu como SANTA E ABENÇOADA, e ainda a instituiu como Um Sinal de ligação entre ele e nós outros. Por favor, APONTE pelo menos uma".

Declaro que das dezenas de mensagens recebidas a respeito, NÃO TEVE UM QUE tivesse a coragem de me responder, pois se apontassem um só Mandamento do Decálogo como maldito, estariam alegando que o Senhor Deus, no Fantástico Evento Monte Sinai, que durou semana onde nas 24 horas dos dias os anjos de Deus tocavam as trombetas cada vez mais alto, para que? Para que toda essa pompa grandiosa se o Senhor nos brindaria com leis malditas? Turma de fariseus de Satanás!

.Cristo nos livrou das trevas e nos conduziu para a Luz. Da maldição para a Graça. Das leis escravas para a Liberdade. Das Obras da carne para as boas obras. Detalhes em meu blog:
  


“Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados.  Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio.  Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.  Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo”. Gálatas 3:23-27

Antes de Jesus, valiam as leis existentes, a dos sacerdotes, dos  príncipes e fariseus dos templos,  que como revela Paulo, serviram a eles como um tipo de aio até que veio Jesus.  A palavra grega AIO é o mesmo que tutor. Assim Paulo revela que no Evangelho cessaram as atribuições do tutor (as leis antigas) a favor da lei da Graça e da Liberdade da religião de Jesus.

Nos primórdios do primeiro século, no seguimento cristão, principalmente entre os gálatas, aconteceram problemas por conta da exigência da separação das leis antigas, tal qual da lei da circuncisão, pois as leis de Levítico ainda permaneceram fortes pelo menos até o apóstolo Paulo que lutou bastante para que tais leis retrógradas e já sem efeito, fossem esquecidas completamente, mesmo que já estivesse Escrito que tais leis só vigoraram até João. Nada a ver com as leis do Decálogo, os fundamentos do Evangelho, imprescindíveis para a salvação, segundo Jesus nos revelou através do exemplo do Jovem Rico.

-- Mestre, como farei para me salvar?

-- Guarda os mandamentos. Tu sabes os mandamentos (a seguir, Jesus cita alguns mandamentos para mostrar que se referia aos mandamentos do Decálogo, legitimando-o, mas uma vez)

-- Mestre, isso já faço desde a minha infância.

A seguir, Jesus lhe revela (e por tabela a nós todos) que somente pela guarda das dez leis não haverá salvação sem a integração forte do amor de caridade ao semelhante, que necessariamente tem de ser seguido pela divisão dos bens materiais aos mais necessitados. Jesus nos revela que sem as obras de caridade não haverá salvação.

-- Então te falta uma coisa. Vá e venda as tuas propriedades e reparta-as com os necessitados.


“Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé”. Tiago 2:24.


Tiago nada mais fez que orientar-se por Jesus, pois segundo a Parábola do Rico e Lázaro, em Mateus 25:31 a 44, nos revela, sem possibilidade alguma de refutações,  a salvação pelas obras (de caridade) e a condenação pela falta delas.   Confira em sua Bíblia. Detalhes em meu blog:


Então, Cristo nos revela, sem condições de refutação alguma, que sem as obras de caridade de 1 Coríntios 13:13 e de Tiago, capítulo 2:14 a 18, e sem a guarda das leis do Decálogo não haverá salvação.

Outro dia, recebi uma mensagem de um pastor evangélico revidando esse exemplo de Jesus, valendo-se do evento do ladrão crucificado ao lado dele, ao qual foi prometido a salvação, sem que o mesmo tivesse observado as leis de Deus e que não tivesse realizado caridade alguma por amor ao semelhante, ao contrário. 

Ora, é fácil perceber que, Jesus, que conhecia os pensamentos dele, sabedor de seu sincero arrependimento por seus crimes contra o semelhante, por certo, também, soube que se ele pudesse viver mais um tempo, convertido, certamente guardaria as leis de Deus e promoveria obras por amor ao semelhante. Mas não teve tempo, por isso Jesus resgatou-o para a salvação, ao contrário do outro criminoso que não aceitou a Jesus nem na hora da morte.   

Mas o objetivo dessa passagem bíblica não é esse citado, pois o objetivo maior de Jesus foi o de mostrar-nos que 
se mesmo na agonia da morte nos arrependermos verdadeiramente de nossos pecados, nós nos salvaremos pela Graça de Deus. Mas essa possibilidade é muito perigosa, pois a morte pode nos pegar entre uma passo e outro, sem aviso algum.

Sobretudo, se o argumento do pastor citado acima fosse válido, não haveria a necessidade de leis, pois todos, tanto cristãos quanto ímpios já estariam salvos sem esforço algum.

“Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?”.  Gálatas 4:9,

Acima, não há possibilidade alguma de Paulo nomear as leis do Decálogo de Deus, fundidas nas Rochas das Leis, como  fracas, pobres e de rudimentos inúteis, portanto, mais uma vez Paulo abomina as antigas leis que só vigoraram até João.

A seguir, Paulo novamente abomina as leis antigas que escravizavam, amaldiçoavam e até matavam:

“Eu bem quisera agora estar presente convosco, e mudar a minha voz; porque estou perplexo a vosso respeito.  Dizei-me, os que quereis estar debaixo da lei, não ouvis vós a lei?”    Gálatas 4:20,21.

A seguir, até o verso 31 de Gálatas, Paulo compara as leis antigas aos dois filhos de Abraão: o primeiro filho de uma escrava e o segundo filho de Sarah, segundo a Promessa. Isaque tornou-se o filho da Promessa. Nada, absolutamente nada a ver com o Decálogo Imutável de Deus. 
                    
“Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão. E de novo protesto a todo o homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei. Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído”.  Gálatas 5: 1 a 3.

Paulo que falava pelo Espírito Santo de Deus, revela que quem teimar em aceitar como lei a antiga Circuncisão da carne, será obrigado a guardar toda a lei.  Evidentemente não se trata das leis do Decálogo, pois o Senhor exige a OBEDIÊNCIA a elas aos que pretendem a salvação. 

Mas as leis citadas são as centenas de leis de Levítico, muitas delas ridículas para os dias de hoje, mas não para uma época, pois tais leis eram todas úteis, pois foram estabelecidas para regulas as ações dos hebreus israelitas nos  40 sofridos anos no deserto.

 “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados”.    1 João 5:3

 “Todos o que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo.  Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei, mas querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne”. Gálatas 6:12 a 13

A lei antiga da Circuncisão da carne, foi a mais difícil de ser abolida no Evangelho, pois a tradição israelita era muito forte a respeito, por isso mesmo. foi organizada uma reunião entre os principais dos cristãos (a primeira), onde estavam presentes Simão Pedro e Paulo, exatamente para tratar desse assunto polêmico.  
Por fim, a lei da Circuncisão foi totalmente varrida do evangelho  (como obrigação) pela resolução cristã que é tratada no capítulo inteiro de Atos 15.

 Então, por todas as colocações bíblicas acima, não há Verdade alguma sobre aqueles que atentam conta as Dez Leis de Deus, essas instituídas, promulgadas e propagadas a bem da Humanidade.

Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade?  Gálatas 4:16.

Waldecy Antonio Simões    walasi@uol.com.br  

Todos os meus escritos, também meus blogs estão livres para publicações diversas,
desde que os textos não sejam alterados.

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 “Então, no Reino do Pai, os justos resplandecerão como o Sol”.  Promessa de Jesus, em Mateus, 13.43